O Dezembro Vermelho, uma campanha nacional que ilumina o caminho para a promoção da saúde e dos direitos humanos daqueles que enfrentam o desafio do HIV/AIDS. A Aids, causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), continua a ser uma realidade global, e o Brasil não está imune a seus impactos.


Ter HIV não é sinônimo de ter Aids, pois muitos soropositivos vivem anos sem sintomas ou desenvolvimento da doença. Contudo, é imperativo entender que o vírus pode ser transmitido por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas e de mãe para filho durante a gravidez e amamentação, caso não sejam tomadas as devidas medidas de prevenção.


Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil, e a importância do diagnóstico precoce é evidente. Felizmente, 89% dessas pessoas foram diagnosticadas, 77% estão em tratamento com antirretrovirais, e 94% das que estão em tratamento não transmitem o vírus por via sexual, alcançando carga viral indetectável (intransmissível).


Os dados revelam uma concentração significativa de casos entre os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, totalizando 492,8 mil registros. Essa faixa etária representa 52,4% dos casos entre homens e 48,4% entre mulheres. Este cenário ressalta a necessidade de educação e prevenção, garantindo que a juventude esteja preparada para tomar decisões informadas sobre sua saúde sexual.


A conscientização é o primeiro passo em direção a um futuro onde a estigmatização seja substituída pelo entendimento, e onde a prevenção seja uma realidade para todos. Unidos, podemos transformar o Dezembro Vermelho em um marco de esperança, comprometendo-nos a construir um futuro livre da sombra do HIV/AIDS.