Entidade promove os direitos humanos reunindo voluntários
por todo o planeta. Cuidando de comunidades afetadas por catástrofes naturais, doenças, fome e guerras, e com atividades desenvolvidas em 191 países, a Cruz Vermelha celebra, nesta terça-feira (8), o seu dia. Promovendo os direitos humanos, a organização é, nos dias de hoje, considerada a maior frente de ajuda humanitária do planeta, reunindo voluntários, socorristas e inúmeros profissionais da área de saúde.


A data de 8 de maio faz menção ao nascimento de seu fundador, o suíço Henry Dunat que, há mais de 150 anos, no norte da Itália, com o auxílio de outros quatro amigos, iniciou os trabalhos de socorro em favor de centenas de soldados feridos no campo de batalha, em Solferino, durante a Segunda Guerra de Independência Italiana. De acordo com o site da instituição, àquela altura, “Dunat mobilizou um corpo de voluntários locais para atenderem soldados feridos de ambos os lados da guerra, dizendo a frase que se tornou o mote da Cruz Vermelha: “sono fratelli”, ou “somos irmãos””.


Desde o nascedouro da entidade, que ao longo do tempo ganhou notoriedade internacional, o caráter humanitário e não discriminatório esteve presente, com esforços de seu voluntariado em todo o globo para atenuar os sofrimentos humanos, sem distinção de raça, sexo, nacionalidade, nível social, religião e opinião política.


A Cruz Vermelha está presente no Brasil desde 1908, tendo como seu primeiro presidente o médico sanitarista Oswaldo Cruz. Atualmente, o presidente da Cruz Vermelha no país é o radialista e ativista humanitário Júlio Cals. A entidade conta com mais de 350 milhões de voluntários em todo o mundo, regidos por um mesmo estatuto, princípios e finalidades.


Trabalhando em missões de paz, em conjunto com as forças armadas de um ou mais Estados, com poderes públicos constituídos e com serviços militares de saúde, a Cruz Vermelha centraliza seu foco na neutralidade de ações e coopera, por meio de seu corpo de voluntários, para a promoção do Direito Internacional Humanitário.


A propagação da ideia de voluntariado se faz cada vez mais necessária para construirmos uma sociedade mais humana e justa. E você? Já pensou em fazer parte de algum projeto social e humanitário no seu trabalho, no seu bairro ou na sua cidade?