As cores laranja e vermelho se conectam em prol da conscientização e prevenção do câncer de pele, do HIV e da AIDS. As duas campanhas, que são veiculadas no mês de dezembro, têm o objetivo de combater a desinformação e o preconceito sobre essas doenças.


Criada em 2014 pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o Dezembro Laranja estimula a prevenção e informa a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de pele. De acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo de neoplasia maligna é o que mais atinge a população todos os anos.


A campanha Dezembro Vermelho é dedicada ao combate do preconceito e à divulgação de informações fundamentais para prevenir, proteger e promover os direitos humanos das pessoas que vivem com HIV. A data foi criada em função do Dia Mundial contra a AIDS, celebrado no mundo inteiro no dia 1º de dezembro.


Câncer de pele


De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele melanoma corresponde a cerca de 30% da população brasileira e é a neoplasia maligna mais comum no país. A doença é mais frequente em adultos brancos, enquanto nas pessoas com pele negra ele é mais comum em regiões claras do corpo, como palmas das mãos e plantas dos pés.


Feridas que não cicatrizam, expansão de manchas de pele, vermelhidão, inchaço, sensibilidade e mudança na superfície de pintas são alguns sinais que podem representar um possível câncer de pele. Nesses casos, a melhor indicação é procurar um especialista. A detecção e o tratamento precoce são as principais ferramentas no combate da doença.


HIV e AIDS


Segundo dados do Ministério da Saúde, quase 1 milhão de pessoas vivem com a doença no Brasil. Apenas em 2021, foram detectados 40,8 mil casos de HIV e 35,2 mil casos de AIDS. Dessa população infectada, a maioria está na faixa etária de 25 a 39 anos, sendo 51,7% em indivíduos do sexo masculino e 47,4% do sexo feminino.


No dia 1º de dezembro, data que celebra o combate e prevenção a AIDS, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional para conscientizar a população, com foco principal em jovens de 15 e 24 anos, já que é o grupo mais afetado, de acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS 2022.


A divulgação de informações, como o uso de preservativo e a importância da testagem, são as principais ferramentas na prevenção dessas doenças e no combate ao preconceito.


Fonte: Ministério da Saúde