O diagnóstico precoce é o maior aliado contra a mortalidade por câncer de mama. Para alertar e conscientizar sobre a importância da prevenção e da detecção de um tumor ainda no início, é realizada anualmente a campanha nacional “Outubro Rosa”. Nos casos identificados em fase inicial, as chances de cura são de 95%, afirma o Instituto Nacional de Câncer (Inca).


Os especialistas alertam que todas as mulheres, independentemente da idade, devam conhecer seu corpo para que possam perceber qualquer anormalidade e buscar apoio médico quando necessário (veja abaixo quadro com os principais sinais do câncer de mama).


De acordo com o Inca, a estimativa é que 66 mil novos casos de câncer surjam a cada ano no triênio 2020-2022. O número corresponde a um risco de 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama ocupa a primeira posição mais frequente entre as mulheres, em todas as regiões do Brasil.


O autoexame de mama é importante para identificar alterações, mas não substitui o exame e visitas regulares ao médico. Se você perceber alterações nas mamas, procure um serviço de saúde!


Mamografia
O Ministério da Saúde recomenda que a mamografia seja realizada uma vez a cada dois anos entre mulheres sem sintomas ou sinais de doença que tenham entre 40 e 69 anos. Quem tiver casos de câncer de mama na família deve procurar pelo diagnóstico a partir dos 35 anos, principalmente se o grau de parentesco for mais próximo, recomendam especialistas.


O fator genético é fundamental para determinar o surgimento de tumor nas mamas. Os médicos orientam que cuidados com a saúde em geral podem ajudar a evitar o câncer. As dicas são manter uma alimentação saudável, restringindo o consumo de gordura, não fumar, evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas e praticar regularmente atividade física.


Fonte: Ministério da Saúde