Alergia é a reação exagerada de defesa do organismo contra agentes que, a princípio, não deveriam fazer mal. Para chamar atenção sobre a importância do tratamento desses quadros, que podem até levar à morte, é celebrado em 8 de julho o “Dia Mundial da Alergia”.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% dos brasileiros possuem algum tipo de alergia. A rinite alérgica é a mais comum, atingindo 25% da população, seguindo da asma alérgica (20%).
As crises não escolhem nem idade nem sexo, como afirma o alergista e imunopatologista Roberto Ronald. “Os tipos mais frequentes são as respiratórias e urticárias, que podem acometer tanto crianças como adultos e idosos. Dependendo do tipo de alergia, ela será mais predominante em determinada faixa etária. Como as alergias alimentares, que ocorrem com maior frequência em crianças.”
Qualquer tipo de alergia requer atenção especial. “Todas são perigosas. Dependendo da intensidade, podem levar à morte. A asma é um exemplo. Se não tratada, uma crise pode ser fatal, pois o individuo sofrerá com a falta de oxigênio.”
As alergias são tratadas com antialérgicos e corticóides, prescritos por médico alergista também para a prevenção. “Nos casos de crises frequentes, indico a imunoterapia alergênica, que é um tratamento com vacinas que ajudam a prevenir ou evitar uma crise. Além de eficaz, o tratamento, dependendo do caso, pode ser definitivo”, afirma.
O ideal é evitar o que causa desconforto alérgico. Se a pessoa tem alergia respiratória, melhor manter o ambiente livre de ácaros e mofo, indica Roberto.
“A dica é manter a limpeza dos ambientes onde o indivíduo vive, manter arejado, trocar os lençóis pelo menos uma vez na semana, usar capas antiácaros nos colchões e travesseiros, lavar cortinas e evitar o uso de carpetes nesses locais. Se o individuo tem alergia a determinado tipo de alimento, o ideal é evitar o consumo desse alimento e seus derivados.”
Casos graves; socorro deve ser rápido
A anafilaxia ou choque anafilático é uma reação alérgica aguda, com risco de morte, que pode afetar todo o corpo e geralmente é provocada por algo ingerido ou injetado. Essa resposta do organismo pode ser leve e só envolver a pele (urticária ou vergões, vermelhidão da pele e coceira generalizada), ou grave, causando falta de ar, perda de consciência e/ou perda de pressão arterial.
Nos casos mais graves, a alergia provoca inchaço e obstrução das vias aéreas superiores, sendo necessário socorro médico de emergência. Picadas de insetos, medicamentos, látex e alimentos (como leite de vaca, ovos, amendoim, soja, nozes, peixes e frutos do mar) são os principais causadores de anafilaxia.
Sintomas comuns nas manifestações alérgicas:
• Irritação, vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos;
• Lesões e coceira intensa;
• Espirros repetidos;
• Coriza líquida e abundante;
• Coceira nasal insistente (ou coçam também os olhos, os ouvidos, céu da boca e garganta);
• Mucosa nasal congestionada e narinas entupidas;
• Olhos avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando;
• Pigarro ou tosse insistente;
• Sensação de "aperto" ou opressão no peito ("peito preso");
• Falta de ar ou cansaço;
• Chiados no peito;
• Tosse, que pode acompanhar-se de eliminação de secreção (gosma branca).
Fonte: Ministério da Saúde
ATENÇÃO: É importante procurar um médico especialista, que irá pesquisar as causas de alergia e recomendar os remédios mais adequados para controlar e prevenir a doença.
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