Projeto incentiva parto normal e melhorias no atendimento à gestante
Vinte e oito hospitais do país foram selecionados para participar de um projeto piloto de incentivo ao parto normal. A iniciativa, chamada de Parto Adequado, foi anunciada, no dia 27 de abril, pelo Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Hospital Albert Einstein.
Das instituições escolhidas, 23 são particulares e cinco públicas. Da Amazônia, foram selecionados dois hospitais particulares, sendo um em Cuiabá (MT) e outro em Belém (PA). O único hospital público da região é o Samaritano, também em Belém.
O projeto tem o objetivo de incentivar o parto normal a partir de modelos inovadores de atenção ao parto que possam reduzir a ocorrência de cesarianas desnecessárias.
Conheça os riscos de uma cesariana desnecessária
Na hora do nascimento do filho, muitas mulheres abrem mão do parto natural e escolhem a cirurgia cesariana por ser rápida e indolor. Mas essa opção aumenta o risco não só de uma infecção, mas de várias complicações pós-parto, conforme enumera a coordenadora da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela.”Infecção, o risco de hemorragia aumentado, o risco do ato anestésico que pode dar aí morte pela anestesia ou morbidade pela anestesia e os riscos em longo prazo de aderência, de acretismo placentário que é a placenta grudar no útero e também placenta prévia e de endometriose que são riscos inerentes à cesárea, principalmente, cesáreas de repetição, risco aumentado para o próximo parto e problemas com a fertilidade.”
A coordenadora de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela, afirma também que o parto cesariana traz riscos para a relação da mãe com o bebê: “Porque uma cesariana dificulta o vínculo inicial mãe e bebê, dificulta a descida do leite, o contato pele a pele e a amamentação. Então, ela tem mais risco de ter problemas na amamentação e no vínculo mãe e bebê, riscos maiores de ingurgitamento mamário.”
Ainda de acordo com a coordenadora da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela, em algumas situações, a cesariana é única via de parto permitida para salvar a vida da mãe ou do bebê. Mas, em circunstâncias normais, o parto natural sempre será a melhor opção para a mulher e o recém-nascido.
Texto: Agência Brasil
Lançamento da Cartilha da Ouvidoria...
Outubro Rosa: Cuide da sua saúde, c...
Setembro Amarelo: Mês de Conscienti...
Agosto Dourado: Mês do Aleitamento...
Campanha de renovação de dependente...