Novembro Azul: um alerta para a saúde do homem

Novembro Azul: um alerta para a saúde do homem

Novembro Azul: um alerta para a saúde do homem

Novembro Azul: um alerta para a saúde do homem

Campanha internacional chama a atenção para o combate ao câncer de próstata

Cuidar da saúde é coisa de homem! Este mês é realizada a campanha “Novembro Azul”, criada para conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Além disso, a campanha busca alertar sobre a necessidade de cuidados especiais com a saúde integral do homem.

O câncer de próstata é um dos cânceres mais comuns no mundo e geralmente apresenta um desenvolvimento lento e assintomático.

Essa doença afeta a próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga presente em indivíduos do sexo masculino, e tem prevalência maior em homens com idade acima de 65 anos. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o homem brasileiro vive quase sete anos a menos que as mulheres. Um dos fatores que ajudam a explicar esses números é que somente 63,9% do público masculino procuram atendimento médico, enquanto 78% do público feminino buscam auxílio desses profissionais, aponta a pesquisa divulgada em 2018.

No Brasil, o câncer de próstata permanece como o segundo tipo mais comum no sexo masculino, atrás apenas do de pele não-melanoma. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estão estimados 65.840 casos novos de câncer de próstata para cada ano do triênio 2020-2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens em todas as regiões do Brasil. 

Apesar dos avanços terapêuticos, cerca de 25% dos pacientes com câncer de próstata ainda morrem devido à doença. Uma das razões para esse resultado pode ser, de acordo com especialistas, o fato de que os homens tendem a recorrer ao profissional da saúde apenas quando apresentam sinais claros de que estão doentes. 

Em muitos casos, o câncer de próstata é assintomático e os sinais somente aparecem quando a doença já está em fase evoluída e as chances de cura são menores. Quando há sintomas, pode surgir dificuldade de urinar, aumento na frequência da urina, diminuição do jato de urina e presença de sangue no xixi. É importante destacar que esses sintomas também estão relacionados a doenças benignas da próstata. 

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens, a partir de 45 anos e mesmo sem apresentar sintomas, devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada tendo como objetivo o diagnóstico precoce do câncer de próstata.

 FATORES DE RISCO 

  • Idade elevada (acima dos 50 anos);
  • Casos de câncer de próstata na família (pai, irmão);
  • Ser negro;
  • Apresentar sobrepeso ou obesidade.

 CUIDADOS

A recomendação é que homens que integrarem o grupo de risco e os que têm casos de câncer de próstata entre parentes de 1º e 2º grau devem iniciar o acompanhamento da saúde da próstata a partir dos 40 anos. Aqueles que não apresentam os chamados ‘fatores de risco’ devem começar os exames aos 45 anos. 

O acompanhamento da próstata é feito a partir da dosagem da proteína PSA, presente no sangue, que pode ser medida em exame laboratorial. Se houver alteração no resultado do PSA, ou caso avalie a necessidade, o médico especialista realiza o toque retal. O procedimento dura de 2 a 3 segundos. 

A dosagem do PSA e o toque retal não são exames preventivos, mas de diagnóstico precoce e auxiliam o médico especialista a avaliar a necessidade, ou não, de realizar os exames de diagnóstico, como a biópsia da próstata. Quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem mais de 90% de chances de cura.

 Veja abaixo dicas para garantir saúde e bem-estar: 

  • Manter uma alimentação saudável;
  • Praticar atividades físicas regularmente;
  • Evitar o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas;
  • Evitar o sobrepeso e a obesidade;
  • Manter em dia os exames de rotina (a frequência e o tipo de exame a ser realizado variam conforme a idade);
  • Manter um comportamento sexual seguro;
  • Participar de atividades culturais e esportivas;
  • Realizar atividades ao ar livre, como caminhadas;
  • Manter boas relações afetivas. 

Fonte: Ministério da Saúde

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