‘Março Azul Marinho’ – prevenindo e tratando câncer de intestino

‘Março Azul Marinho’ – prevenindo e tratando câncer de intestino

‘Março Azul Marinho’ – prevenindo e tratando câncer de intestino

‘Março Azul Marinho’ – prevenindo e tratando câncer de intestino

Campanha visa conscientizar sobre cuidados para evitar esse tipo de tumor; estimativa é de 41 mil novos casos por ano no país; veja como deve ser a prevenção e o tratamento da doença

A campanha “Março Azul Marinho” foi criada para conscientizar a população sobre prevenção e importância do diagnóstico precoce do câncer colorretal (mais conhecido como câncer de intestino). Durante todo o mês, são realizadas ações pelos órgãos oficiais de saúde e entidades médicas para informar a todos sobre o que fazer para reduzir os riscos da doença, quais os sinais mais comuns e o que fazer ao surgirem os sintomas. Para enfatizar os cuidados, em 27 de março ocorre o “Dia Nacional de Combate ao Câncer Colorretal”.

O câncer de intestino é um dos mais comuns. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para 2020 era de 41 mil novos casos no Brasil. O Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM, do INCA, aponta que em 2018 foram 19.603 mortes por esse tipo de tumor.

O que é câncer colorretal
São considerados cânceres colorretais os tumores que se iniciam no intestino grosso (cólon), no reto e no ânus. Na maior parte dos casos, a doença é curável quando diagnosticada precocemente, antes de se espalhar para outros órgãos. Segundo o Ministério da Saúde, geralmente o câncer começa a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

Sinais
Na maior parte das vezes os sinais não são causados pelo câncer, podendo ser consequência de problemas como hemorroidas, verminose ou úlcera gástrica, por exemplo. Ainda assim é preciso procurar um médico ao surgimento de algum sintoma. Quanto antes a doença for detectada, maiores as chances de cura e menos invasivos e dolorosos os tratamentos.

Os principais sinais são sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados), dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração no formato habitual das fezes e massa (tumoração) abdominal.

Prevenção
Manter bons hábitos de vida é sempre uma dica para prevenir tumores, especialmente para pessoas com casos de câncer na família. A prática regular de exercícios físicos, a manutenção de um peso adequado à altura, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e uma alimentação balanceada são fundamentais. No caso da prevenção ao câncer de intestino, a dieta é ainda mais importante, dizem os especialistas.

Evitar alimentos processados e comer frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes podem ajudar no combate ao câncer colorretal. Esses produtos são ricos em fibras e auxiliam para o funcionamento ideal do intestino e para a própria manutenção do peso.

É importante lembrar outros fatores de risco, como o consumo excessivo de carne vermelha e a presença de doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC). A exposição à radiação ionizante (como os raios X e gama) também aumenta a chance de um tumor, por isso profissionais de radiologia (industrial e médica) devem estar mais atentos.

Tratamento
O câncer colorretal é tratável e tem grandes chances de cura quando o diagnóstico é realizado em fase inicial. A cirurgia retirando a parte afetada e os gânglios linfáticos (estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) pode ser a indicação em muitos casos. Radioterapia e quimioterapia são outros recursos e podem ser solicitados pelo médico.

A decisão pelo melhor tratamento depende do tamanho, localização e extensão do tumor. As chances de cura ficam reduzidas quando a doença se espalha para órgãos como fígado e pulmão, entre outros. Mesmo após a cura, é imprescindível fazer acompanhamento médico periódico.

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