Janeiro Branco: Aprendendo a controlar as emoções

Janeiro Branco: Aprendendo a controlar as emoções

Janeiro Branco: Aprendendo a controlar as emoções

Janeiro Branco: Aprendendo a controlar as emoções

Que fique claro que para melhor resultado do controle das emoções o processo da psicoterapia é fundamental, com esse artigo vou conseguir te dar algumas dicas simples que podem ser fundamentais para o controle dos impulsos, mas não esqueça que se você ainda não está na terapia, precisa iniciar para um melhor resultado.

Antes de iniciarmos as dicas vamos entender o que são as emoções e como elas funcionam.

As emoções são reações complexas do nosso cérebro e corpo a estímulos internos e externos. Elas englobam reações fisiológicas, expressões faciais e sentimentos subjetivos. Podem ser classificadas em emoções básicas, como alegria, tristeza, raiva, medo, nojo e surpresa. Essas reações são fundamentais para a interação social, a tomada de decisões e a adaptação ao ambiente.

As emoções não apenas influenciam nosso comportamento, mas também podem ser desencadeadas por situações específicas, memórias ou pensamentos. Além disso, desempenham um papel crucial na nossa saúde mental e bem-estar geral, ajudando-nos a processar experiências e a nos conectar com os outros.

Então agora que você já sabe o que são as emoções, vamos aprender a controla-las?

Seguem aqui três dicas básicas para você conseguir administrar melhor suas emoções:

  1. Reconheça qual emoção você está sentindo no momento. Identifique e nomeie-a claramente: “Estou sentindo tristeza, raiva, inveja, nojo” e assim por diante.
  2. Identifique o pensamento que está intensificando a emoção que você está sentindo. Por exemplo: você pode estar com raiva porque seu filho não está respondendo suas mensagens. Nesse momento, seu pensamento pode ser que ele está dormindo e não cumprindo as atividades escolares como combinado. Reconheça como esse tipo de pensamento pode amplificar sua raiva, levando a reações impulsivas;
  3. Transforme seu pensamento negativo em algo mais racional e funcional. Por exemplo, em vez de pensar que seu filho está dormindo, considere a possibilidade de que ele esteja ocupado com as atividades e não conseguiu responder suas mensagens.

Ao adotar essas três dicas simples, você começará a perceber uma diminuição na intensidade das suas emoções, tornando-as mais suaves. Isso ajudará você a evitar agir por impulso, permitindo que reflita melhor sobre suas ações. Com o tempo, você se sentirá mais capaz de gerenciar suas reações e tomar decisões mais conscientes.

É fundamental reconhecer que sentir todas as emoções é essencial para uma vida saudável e equilibrada. Emoções como ansiedade e tristeza têm seu papel e não devemos valorizar apenas as emoções positivas. As emoções menos agradáveis também são importantes, pois nos ajudam a compreender melhor a nós mesmos e a lidar com as situações da vida. A aceitação de todas as emoções é chave para nosso crescimento pessoal e bem-estar.

Prestar atenção à frequência e à intensidade das suas emoções no dia a dia. Pergunte-se se o que você está sentindo é proporcional à situação. Se perceber que suas emoções estão desproporcionais ou persistem de maneira intensa, não hesite em buscar ajuda. Sentir tristeza intensa diariamente, especialmente em resposta a estímulos negativos constantes, não é saudável. Lembre-se de que você não está sozinho e que é importante procurar apoio quando necessário.

Deixo aqui uma frase que eu gosto muito para refletimos:

“Existe um espaço entre o estimulo e a resposta, nesse espaço reside o nosso poder de escolher a nossa resposta, reside o nosso crescimento e a nossa liberdade”. (Victor Frank – Psiquiatra)

Artigo: Helena Ferreira – Psicóloga Clínica CRP:02/22236, Neuropsicóloga e Especialista em Avaliação psicológica.

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