Isolamento e saúde mental: é preciso cuidar para que tudo fique bem

Isolamento e saúde mental: é preciso cuidar para que tudo fique bem

Isolamento e saúde mental: é preciso cuidar para que tudo fique bem

Isolamento e saúde mental: é preciso cuidar para que tudo fique bem

Em tempo de distanciamento social como prevenção ao coronavírus, é preciso estar atento à mente; veja dicas para ficar bem durante a pandemia 

O isolamento social é importante como ação de combate à disseminação do coronavírus, mas também pode afetar a saúde mental das pessoas, levando à ansiedade, mudança de humor e a alterações comportamentais. Por isso, neste momento em que a recomendação é ficar em casa, é essencial ter cuidado também com a cabeça e buscar formas de lidar com a situação de modo a entender que o quadro é temporário e que em breve voltaremos todos à normalidade.

Os especialistas afirmam que o excesso de informação em torno do tema coronavírus pode gerar pensamentos obsessivos, fóbicos ou hipocondríacos, gatilhos para uma crise emocional. Uma dica para evitar isso é deixar de lado o noticiário e até as conversas sobre o assunto em redes sociais, respeitando seu próprio ritmo e buscando absorver o conteúdo de forma racional e sem pânico.

Um dos maiores riscos durante esse período de distanciamento social é o desenvolvimento de quadros de ansiedade, cujo ranking mundial em proporção ao número de habitantes é liderado pelo Brasil, segundo a OMS. Dados divulgados pela entidade em 2019 mostram que 9,3% dos brasileiros sofrem do problema (18,6 milhões de pessoas). Em segundo lugar aparece o Paraguai, com 7,6% da população (483,7 mil pessoas), seguido pela Noruega, com 7,4% (352,8 mil).

Em números absolutos, a China é o país com mais casos de ansiedade no mundo, com 40,9 milhões (3,1% da população), de acordo com a OMS. A Índia vem a seguir, com 38,4 milhões (3%). O Brasil aparece em quarto lugar, atrás dos Estados Unidos, que possuem 18,7 milhões de pacientes com o quadro (6,3%).

Como evitar
A primeira coisa a fazer é manter a boa saúde física, se alimentando bem e ingerindo água freqüentemente. Procure fazer coisas que distraiam corpo e mente. Ler, interagir por meio das redes sociais ou da janela de casa e praticar exercícios físicos são indicações. Para as crianças, estimule as atividades lúdicas, proporcionar brincadeiras, jogos e entre outras.

Os especialistas orientam a organizar e criar uma rotina, ter um planejamento e estabelecer as atividades, preparando o dia de forma consciente e com um propósito. As crianças necessitam de uma atenção especial, por isso aqueles que têm filhos devem reservar momentos para interagir com eles e estabelecer horários para acordar, dormir, para o lazer e para os estudos.

“As pessoas podem e devem fazer listas de atividades para serem feitas durante o isolamento, mas sendo realistas e não se sobrecarregando. Listas muito grandes podem gerar frustrações e ansiedade também”, afirma a gerente técnica da Casembrapa, a médica Rita Vilanova.

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